segunda-feira, 21 de junho de 2010

Biochips

Doenças infecciosas: Material genético proveniente de uma enorme variedade de agentes infecciosos pode ser colocado nos biochips, permitindo o diagnóstico preciso do agente causal em curto tempo, se comparado com os longos períodos de cultura exigidos para certos agentes. Genes responsáveis pela resistência aos agentes antimicrobianos podem servir guias para a terapia a ser instituída. Os biochips tem permitido, ainda, o conhecimento detalhado da patogênese das doenças infecciosas.
Imunologia: Estudos usando biochips identificaram novos genes que são estimulados ou reprimidos pelos diferentes interferons1, inclusive alguns anteriormente implicados na apoptose2.
Projeto genoma humano: O estudo da função dos genes através dos métodos convencionais é bastante demorado. Relações muitas vezes complexas entre vários genes, acabam não sendo descobertas; pois ainda não é possível a análise da função de múltiplos genes simultaneamente. O Biochip veio criar esta possibilidade já que, em um único chip, milhares de genes podem ser analisados simultaneamente.
Desenvolvimento de drogas: Companhias farmacêuticas utilizam os biochips para estudar alterações de expressão gênica provocadas por drogas diversas. Comparando-se duas populações de RNAm , uma extraída de células normais e outra de células idênticas porém expostas à droga em estudo pode-se estabelecer padrões de expressão ou repressão gênicas.
Transdução de sinais e regulação da transcrição: Quando um determinado agonista interage com o seu receptor específico, acarreta alterações em um ou mais genes. Podemos então comparar a ocupação de diferentes receptores, monitorando a expressão gênica induzida

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